sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Gestão dos Resíduos Sólidos

Já ouviram falar da Lei 12.305/2010? Ela fala sobre resíduos sólidos, altera  a LEI 9.605/1998.

Mas o que essa 12.305 fala. Ela da o prazo de ate 2014 para erradicação de lixões, que serão substituídos por aterros sanitários, ou seja, em 2014 NÃO PODERÁ  MAIS EXISTIR LIXÕES NO BRASIL! 


 A lei tem pontos bem atualizados, como o conceito de ecoefissiência, prevê a responsabilidade compartilhada, e responsabilidade de todos os cidadãos, assim desconcentra a responsabilidade única do Estado, este ainda é o maior responsável, no entanto já não responsável sozinho, desde o cidadão comum que produz o lixo doméstico até as indústrias a aqueles que realizam atividades agropastoris, também respondem por prejuízos e tem o dever contribuir com a política nacional de resíduos sólidos (ALMEIDA, 2012).


Na abertura da IV Conferência Nacional do Meio Ambiente (CNMA), a Izabella Teixeira (Ministra do Meio Ambiente) falou sobre a Nova politica de resíduos sólidos no Brasil, e honestamente, foi uma das únicas coisas que gostei de ouvir saindo da boca dela (afinal ela é a ministra do novo código florestal, assinou sem ler a resolução 457 do CONAMA, desmatamento da Amazônia cresceu...)
“Acabar com lixões não é só cumprir o prazo da lei. Acabar com lixões é transformar os catadores em empreendedores, é mudar a relação produtiva no país, é dar dignidade na geração de empregos” - parte do discurso da Izabella Teixeira.


PARA ENTENDER MELHOR A LEI 12,305/2010 CLIQUE AQUI


O também ministro, Aguinaldo Ribeiro, informou que a maioria dos municípios não apresentaram seus  planos de resíduos sólidos, e já estamos no final de 2013! Lá no Paraná, ja tem um projeto e esta como modelo nacional, segundo o site deles. Segue o texto:


Política do Paraná para resíduos sólidos é apresentada como modelo nacional (ou clique aqui)

25/10/2013 15:20


O planejamento do Paraná para erradicar lixões e implementar a política estadual de resíduos sólidos foi apresentado, nesta sexta-feira (25), em Brasília, como modelo para o País. As ações e programas previstos até 2030 foram expostos em um painel da 4.ª Conferência Nacional de Meio Ambiente,

“O Plano Integrado de Resíduos Sólidos do Paraná, que prevê a construção de aterros consorciados, programas de transporte, coleta e destinação de resíduos, bem como ações de reciclagem para os próximos 30 anos, já está sendo considerado modelo pelo Ministério do Meio Ambiente”, disse o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Luiz Eduardo Cheida.

No Plano de Regionalização e Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Paraná consta informações como, por exemplo, a geração média per capita de 0,9 quilo de resíduos diários por habitante, que somam 3,45 milhões de toneladas por ano. Desse total, 56,5% dos resíduos gerados são matéria orgânica, 26% são resíduos recicláveis e apenas 17,5% são considerados rejeitos.

As diretrizes do Plano visam a redução de resíduos, a reutilização, a reciclagem, o tratamento dos resíduos e a disposição final adequada dos rejeitos (material que não pode ser reciclado). O estudo também mostra que 47,9% das cidades paranaenses possuem serviço de coleta seletiva porta a porta, 38,3% não possuem o serviço, 13% não têm informação e 0,8% fazem a coleta seletiva de forma diferenciada.

A publicação está disponível no site da Secretaria do Meio Ambiente (www.meioambiente.pr.gov.br) e é distribuída no estande do Governo do Paraná, com outras publicações do estado.

PROPOSTAS – As 20 propostas para destinação correta dos resíduos sólidos na Conferência Nacional serão defendidas pelos 53 delegados paranaenses, com representantes da sociedade civil, iniciativa privada e poder público. Elas estão divididas nos eixos: produção e consumo sustentável, redução dos impactos ambientais; geração de trabalho, emprego e renda e educação ambiental.

As propostas do Paraná foram definidas em nove conferências macrorregionais de meio ambiente e na conferência estadual, com participação de cerca de 21 mil pessoas. Um dos delegados que representa o setor empresarial do Paraná, Roberto Barbosa Souza, disse que o setor espera a aprovação de propostas para o desenvolvimento de projetos e de legislações específicas, referentes a reutilização de resíduos da construção civil.

“Atualmente este tipo de resíduo está sendo destinado para aterros industriais. Um bom exemplo é a areia de fundição, que poderia ser reutilizada na produção de asfalto, base de asfalto, blocos para calçada, e está indo para o lixo”, ressaltou Roberto. Segundo ele, apenas na região de Londrina existem 18 fundições, que dispensam mil toneladas de areia por mês. “Não existe respaldo legal para que isso seja aproveitado”, completou Roberto.

No domingo (27), serão eleitas as propostas finais relacionadas à política. Será produzido o documento final com 60 ações prioritárias para o Brasil. A conferência nacional também inclui na programação painéis sobre o processo de inclusão social dos catadores, a indústria da reciclagem e a desoneração tributária, unidades de conservação e os resíduos sólidos, a modernização do processo de produção e consumo, novas tecnologias, o papel do cidadão de consumir conscientemente e o desperdício de alimentos no Brasil.






terça-feira, 22 de outubro de 2013

Agredir de qualquer forma um animal é um grave desvio de caráter

Na Revista Bula saiu uma reportagem bem interessante sobre a visão que eles tem sobre quem maltrata animais! E nós do MLV compartilhamos desse pensamento, ate mesmo quando falam da Baleia de Vidas Secas, quem não chorou com sua morte? ='(
Na matéria, eles comparam o agressor de animal a um potencial criminoso. Citam o trabalho de mestrado de um coronel, ja conhecido por aqui, O Coronel Robis! Lembram dele? Então, na tese dele diz que muitos dos agressores de animais já se envolveram em outros crimes. E sua pesquisa foi inspirada num estudo  americano, onde pesquisadores constataram que serial killers registravam em comum um histórico de agressão a animais.

Para nós, agredir de qualquer forma um animal é um grave desvio de caráter! NÃO CONFIE EM QUEM MALTRATA ANIMAL!  Nós desculpem os cowboys, adestradores que utilizam de métodos de medievais, dirigentes de zoológicos que permitem ou pior não dão meios para que os bichos sejam bem cuidados, mas boa pessoa vocês não são!

Segue a matéria citada. LEIAM, vale a pena!
Ou vejam pelo site



"Sempre considerei os maus tratos aos animais uma das piores atrocidades que o ser humano pode cometer. Tanto que a morte da cadela Baleia, narrada num dos capítulos do clássico “Vidas Secas”, foi para mim uma experiência terrificante — ainda mais quando descrita pela pena de um gênio como Graciliano Ramos.
Animais não podem defender-se sozinhos. Ficam reféns dos homens, da sua crueldade. Nem mesmo entendem por que apanham. Veem o seu dono e pensam logo em alguém que lhes há de dar amor, carinho, atenção. Que surpresa desagradável, então, é levar uma bordoada, um chute ou qualquer outro tipo de ataque. Quem bate não faz ideia de como sofre o animal. Quem bate não percebe como, pouco a pouco, a agressividade contamina-o.
Não é preciso ser um especialista para intuir a covardia daquele que maltrata um animal. Seja de que espécie for, a violência é censurável. É covarde quem espanca um cão doméstico com uma vassoura, ou deixa o gato a passar fome por miar demais. É igualmente covarde o dono do circo, que deixa o leão preso na jaula — doente, a definhar — ou que adestra o elefante espancando-o com uma vara de pau. Doméstico ou selvagem, pouco importa: a violência contra os animais é inaceitável.
Penso nas leis e fico sabendo que o direito os considera meros objetos. Mas que objetos são esses que nos trazem tanta alegria, tanta felicidade? Quem alguma vez supôs que uma panela pudesse ser sua companheira? Quem alguma vez viu um relógio abanar o rabo? E no entanto é comum ver o sujeito que sevicia um animal dar um tratamento de filho ao seu automóvel.
Por falar em carro, outro dia peguei uma carona com uma amiga. Saíamos do trabalho. Eu a aviso para desviar do buraco: “Cuidado, pode empenar a roda”. “Ah, nem me fala”, ela responde. “Já tive problemas demais quando atropelei uma cadela a caminho da universidade.” Então a interrompo antes que prossiga com a narrativa. Procuro mudar de assunto. Finjo existir outro buraco. Não havia. Queria mesmo era impedi-la de dizer-me os detalhes; recusava-me, por julgar demasiado doloroso, a imaginar o atropelamento. Quantos cães e gatos são atropelados todos os dias no trânsito violento do nosso País? Essa é uma estatística inexistente. Porque animais são objetos — e objetos são descartáveis. Podem ser para o direito e suas frias leis. Não o são para mim.
Mas o agressor de um animal não é apenas um covarde. É também um potencial criminoso. Pelo menos é o que revela a pesquisa feita pelo chefe de operações da Polícia Militar Ambiental de São Paulo, capitão Marcelo Robis Nassaro. Em sua dissertação de mestrado, ele analisou os dados daqueles que foram autuados por maus-tratos a animais. Descobriu então que muitos dos agressores haviam se envolvido em outros crimes. Na verdade, seu estudo inspirou-se noutro, realizado nos Estados Unidos, quando pesquisadores constataram que serial killers registravam em comum um histórico de agressão a animais.
No Brasil, há exemplos emblemáticos de violência contra os bichos. Tivemos o caso da enfermeira que espancou seu cachorro da raça Yorkshire até a morte. Tivemos também o caso do prefeito de Santa Cruz do Arari, no Pará, que autorizou o extermínio dos cães da cidade, o que era feito da maneira mais cruenta possível. E o que dizer dos assassinatos de touros neste evento estúpido que atende pelo nome de tourada? Que dizer das festas de peão, com rodeios promovidos à custa da sevícia de bois e cavalos?
No fim, a lição que fica das pesquisas, bem assim dos tristes exemplos que recordei, é uma só: as agressões contra os animais constituem o primeiro estágio na escalada do crime. Quem põe um galo para brigar até a morte numa rinha, quem quebra as asas de uma ave, quem fustiga um jumento com o junco está a um passo da mesma covardia que acomete aquele que espanca uma mulher, que sevicia uma criança, que toma em mãos um revólver disposto a matar. Em todos esses casos, sobra sangue frio, falta respeito à vida. A violência é a mesma."



sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Em meio a tantas materias

Em meio a tantas matérias e postagens no facebook sobre O Instituto Royal resolvemos dar uma desafogada do assunto e postar algo sobre o que nunca falamos!

A Transposição do Rio São Francisco! Sim, essa obra polêmica e bem antiga, Dom Pedro II já pensava nela! Bom ela surgiu para sanar deficiência hídrica no Semiárido. Transferindo para o água do rio para abastecer açudes e rios menores no Nordeste. Com ele diminuirá a seca na estiagem!

Ele vai beneficiar cerca de 12 milhões de habitantes, em 390 municípios do sertão!
O que o governo diz  que vão retirar da bacia é 26,4 m³/s de água, o equivalente a 1,42% da vazão garantida pela barragem de Sobradinho. Só que na época da seca, provavelmente ele retirará mais e como é época de SECA, já viu né!

A situação da seca é tão grave, que dizem que até capitais do Nordeste entre em crises hídricas, como e o caso de Fortaleza!

Não se tem um consenso se o projeto acabará ou diminuirá muito a seca no semiárido. Ambientalistas dizem que se a água existente no local fosse melhor utilizada (ela é usada em obras e plantações) não existiria problema de seca, e consequentemente, nada de transpor o "nosso Chico".

A obra é extremamente cara e danosa ao meio ambiente!

Colocaremos abaixo uma apresentação feita na USJT de alguns alunos sobre o tema!  Vale a pena dar uma olhadinha!