quarta-feira, 30 de julho de 2014

Graças a tecnologia animais abandonados são resgatados, cuidados e conseguem um novo lar! ♥

O uso de redes sociais tem ajudado o resgate de muitos animais abandonados, maltratados e perdidos. Essa matéria é sobre ONGs do Rio de Janeiro que utilizam a internet para ajudar mais e mais animaizinhos. ♥.♥

Redes sociais ajudam ONGs a salvar animais abandonados no Rio; veja

Adoção, no entanto, ainda é baixa: 1 a cada 10 animais, segundo ONG.
Doações permitem que trabalho pelos direitos dos animais continue.
Matéria do G1

José Bernardo Costa, mais conhecido como Seu Paulo dos cachorros, dedica a vida à causa animal. Ele cuida de cães e gatos abandonados pelos donos e tenta dar uma vida mais digna aos bichos há 15 anos em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Recentemente, o trabalho ganhou um impulso importante: a criação de um site e um perfil no Facebook, que ajudaram a multiplicar doações, fundamentais para que os gastos com alimentação e veterinário sejam cobertos.

Quem não pode adotar um bichinho pode ajudar apadrinhando um animal. O reforço na web veio com a adesão da vizinha Luciene Durães da Rocha à causa. Em um encontro na rua, ela questionou se José Bernardo precisava de ajuda. E percebeu que a estrutura era muito precária. Decidiu, então, arregaçar as mangas e colocar no ar um site onde mostra o trabalho e pede doações. Atualmente, o grupo tem um site próprio, chamado “Seu Paulo Protetor”, com fotos de alguns cachorros que estão disponíveis para adoção e a página no Facebook.
“Se não fosse o Facebook, a gente já tinha parado nos 30 ou nos 50 cachorros. Teríamos continuado com as adoções e dali não teríamos pegado mais nenhum (...) A gente tem um sistema de apadrinhamento. A pessoa deposita, todo mês, uma quantia para aquele animal. Óbvio que a gente usa para todos, mas quando o animal está doente ou debilitado muitas pessoas se prontificam a nos ajudar através das redes sociais”, diz Luciene.

Segundo ela, antes da criação da página, Seu Paulo vivia de recolher alimentos. "Ele ia nas escolas, nos restaurantes, pegava restos de comida, fazia angu para os cães, pegava carcaças. Recebia algumas doações, mas eram muito poucas”, conta.

A cada 10, 1 é adotado
A ONG Paraíso dos Focinhos, fundada há dois anos, já tem mais de 185 mil curtidas em sua página no Facebook. A sede da instituição oferece cuidados para mais de 100 cães e gatos que estavam em situação de risco. Mas o número de adoções ainda é muito baixo, segundo a presidente Regina Jordão: a cada 10 cachorros, só um consegue um novo dono.

“Agradecemos a cada R$ 5 doados. Nós temos algumas curtidas que equivalem a 15 mil curtidas. Eu costumo dizer que, se cada um que curtisse doasse somente R$ 1, estaríamos bem”, ressalta Regina.

"Seu Paulo" cuida de cerca 90 cães em um terreno em Campo Grande. (Foto: Cristina Boeckel/ G1)
"Seu Paulo" cuida de cerca 90 cães em um terreno em Campo Grande. (Foto: Cristina Boeckel/ G1)

A casa de Luciene se transformou em um ambulatório para os animais doentes, que só vão para o convívio dos outros quando estão com a saúde restabelecida. “Depois que nós criamos a página nas redes sociais ficou tudo muito mais fácil, porque as pessoas começaram a ter acesso e a gente começou a ter doações de ração e de remédios. Hoje a gente possui uma pequena farmácia. Se eu pego um cão, eu tenho como prestar os primeiros socorros para ele,” conta Luciene.

Sonho por mais espaço
Apesar de saberem que a estrutura ainda não é a ideal, Seu Paulo e Luciene sonham com a doação de um terreno vizinho, que pertence à Prefeitura do Rio, para construir um abrigo com maior capacidade e que ofereça melhores condições aos animais.

Ambas as instituições atendem a animais que sofreram todo o tipo de agressão física e emocional. Entre elas estão casos avançados de doenças neurológicas, violência sexual e agressões com facões e pedaços de pau, por exemplo.

Suipa pede socorro
No estado, nenhuma outra ONG abriga tantos animais como a Suipa, fundada em 1943. A entidade de proteção animal é mais antiga do Rio e a segunda mais velha do Brasil, atrás somente da Uipa, de São Paulo. A instituição abriga cerca de 4,2 mil animais. Destes, 3,2 mil são cães e mil são gatos. Mas também há cavalos, porcos, cabras e até hamsters e pombos.

A entidade, que faz resgate de animais nas ruas, se mantém graças a ajuda dos sócios e não recebe ajuda do governo. A Suipa enfrenta problemas financeiros e pede ao governo federal a devolução dos títulos de entidade pública federal e de filantropia, que ajudavam a reduzir os gastos com impostos. Atualmente a ONG tem uma dívida de mais de R$ 18 milhões com o governo federal em tributos.

A presidente da Suipa, Isabel Cristina Nascimento, assume que a entidade ainda não possui a divulgação que merece nas redes sociais. “As pessoas que querem ajudar podem entrar em contato no site ou ligar para a instituição. Os interessados podem ser sócios ou ajudar de outra maneira, castrando seus animais com seis meses de idade, o que já auxilia muito, e não comprar animais, e sim adotar.”

Matéria original aqui

Link da pag. do Facebook do Seu Paulo - https://www.facebook.com/seupauloprotetor?fref=ts
Link da pag. no Facebook Paraíso dos Focinhos - https://www.facebook.com/paraisodosfocinhos?fref=ts

Se você não é do Rio e quer ajudar alguma ONG, mas da sua cidade, do seu estado, use o facebook para procurar. Investigue antes, tenha certeza que se trata de uma instituição seria e colabore, mesmo que seja só divulgando. Participe. Envolva-se!

Separamos uma lista de ONGs que gostamos muito do trabalho:

São Paulo
Nina Rosa https://www.facebook.com/InstitutoNinaRosa/
Rancho dos Gnomos - https://www.facebook.com/RanchoDosGnomos
Natureza em forma - https://www.facebook.com/Naturezaemforma


Minas Gerais

Associação Mineira de Defesa do Ambiente - https://www.facebook.com/AmdaMinasGerais

Cão Viver https://www.facebook.com/caoviver

Espírito Santo
Animais Carentes - https://www.facebook.com/animaiscarenteses
Rio Grande do Sul
Adoção animais - https://www.facebook.com/AdocaoAnimalRS


terça-feira, 29 de julho de 2014

Inspire-se!!



Oi gente, hoje vamos falar, novamente, sobre novas ideias de consumo.

É fato que precisamos consumir menos, que nosso planeta não suporta nossa mania de aquisição e que reduzir não basta, precisamos parar de comprar. Mas como fazer isso? É difícil, sabemos, e também estamos tentando!

Primeiro precisamos aceitar de vez que nossos hábitos nos prejudica. O "existo porque compro" é algo que não devemos acreditar muito menos aceitar. Segunda coisa: pensar bem se aquilo que estamos arrematando é necessário "Preciso mesmo disso?". Terceira coisa: Se você pensou em comprar, viu que era necessário procure por produtos usados. Pode ser sebos, antiquários, brechós, feiras de escambo... Ou ainda pensar em reciclar. Você pode transformar uma coisa em outra usando a criatividade. Não é fácil, mas a prática vai estimulando seu cérebro e tornando tudo menos complicado.

Com uma busca simples no google, podemos nos inspirar, criar e/ou copiar. Separamos algumas que achamos incríveis para motivar vocês:







Se você é assim como nós, tem uma certa dificuldade em olhar e já conseguir fazer fizemos uma seleção de vídeos tutoriais no Youtube de coisas lindas para fazer você mesmo reaproveitando materiais. Confira:

PORTA PULSEIRAS -https://www.youtube.com/watch?v=jssvDBUk19g
Estojo reciclado - https://www.youtube.com/watch?v=d4ENEjKKf_k

Vaso com caixa de leite - https://www.youtube.com/watch?v=-SvspaeLKmA
Luminária de jornal - https://www.youtube.com/watch?v=IfuQPXKYJZ4

RECICLAGEM DE  TUBOS DE PAPEL HIGIÊNICO (em espanhol) - https://www.youtube.com/watch?v=HJ-8DhKj8nM


Bom gente esperamos que essas ideias inspirem vocês!
#VamosSalvarOPlaneta
#PartiuSalvarOPlaneta
Grande abraço

Fontes:
http://hypescience.com
umlivroedoisdedosdeprosa.blogspot.com
www.viladoartesao.com.br
www.viladoartesao.com.br

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Limpeza do rio Tietê recolhe toneladas de lixo acumulado em Salto

Até peça de moto foi retirada do leito seco do rio. Em três dias, já foram recolhidas 2,5 toneladas de lixo! 


O tempo está colaborando e a limpeza do rio Tietê continua no município de Salto (SP) nesta segunda-feira (28). Em três dias de operação, foram retiradas 2,5 toneladas de lixo em um local em que passa o rio, próximo a Ponte Pênsil, que é onde a sujeira fica represada. A extensão total do trecho do rio Tietê no município é de aproximadamente 25 km. A prioridade do trabalho de limpeza é coletar objetos pequenos, como garrafas que vão direto para o aterro sanitário do município. Pedaços de madeira que ocupem muito espaço serão doados para abastecer caldeiras das fábricas de cerâmica da região.

                               

Cada sacola cheia retirada das pedras é espaço mais livre para que a água corra quando voltar o período de cheia. Mas, ainda há muito para ser feito. "Se a gente não faz isso agora, depois que o rio voltar ao nível normal vai ficar impossível, então temos que aproveitar a estiagem e ver nela uma oportunidade", diz o secretário municipal de Meio Ambiente, João de Conti Neto.

Salto organiza nova operação para a limpeza da outra margem do rio (Foto: Reprodução/TV Tem)
A descida de rapel não é mais novidade para os garis e objetos inusitados são "caçados": tênis, bolas, roupas velhas e até óculos já foram retirados do leito seco do rio. "Ainda tem muitos resíduos para ser retirado e tem também o outro lado da ilha. A gente já está preparando uma operação com tirolesa também para passar o material para o lado de cá e não ter que passar pelo rio", explica João de Conti Neto, secretário do Meio Ambiente.



A maior seca do rio Tietê nos últimos 70 anos revelou um cenário que é o retrato da falta de cuidado com o meio ambiente: a água baixou de uma forma impressionante e é possível ver uma grande quantidade de lixo acumulado durante anos de poluição.
Todo o tipo de material que vem pelo rio pode ser encontrado: é possivel ver garrafas pet, embalagens e resíduos. A sujeira ficou mais visível depois da maior estiagem das últimas décadas. Tudo está acumulado há muito tempo, mas ninguém sabe ao certo desde quando.



FONTE: G1

domingo, 27 de julho de 2014

❀ ✿ MLV participou do curso do COV -Coletivo Ocupação Verde ❀ ✿

E aiígalera, tudo bom?

Há um tempo, publicamos um texto sobre Projetos que tentam mudar o mundo. E um destes projetos era do Pessoal do Coletivo Ocupação Verde - COV. Esse mês eles fizeram várias oficinas/cursos/atividades e nós, do MLV, conseguimos participar de uma que teve nesse sábado (26). Foi realizada uma oficina aberta sobre viveiro de mudas e sementeiras, e ainda recebemos informações e sobre vermicompostagem (composteira com minhocas) ministrado pela Thabata Luz e pelo Marcos Borges.

COMO FOI? Uma experiência incrível. Não conhecíamos pessoalmente o pessoal do COV, nem o espaço onde eles ficam. Então aproveitamos mesmo. Tiramos fotos, conversamos com o máximo de pessoas que conseguimos, plantamos bastante e aprendemos muito!


O Espaço:
Antes de qualquer informação precisamos contar que a energia do lugar É MA- RA- VI-LHO-SA.

Viveiro de mudas do COV
Para falar sobre o local precisamos contar que eles ficam no espaço CICAS, um projeto bem bonito também e vamos falar bastante dele ainda.
O espaço fica na zona norte de São Paulo, quase em Guarulhos. Não conhecemos muito bem a região. Cada uma mora numa  região de sampa e, infelizmente,  nenhuma é da Zona Norte,acabmos nos perdendo e chegamos meia hora atrasadas, perdão novamente. Assim que chegamos fomos muito bem recebidas. Nos levaram até a oficina que, naquele momento, estava na parte externa, no viveiro de mudas.
O viveiro foi construído por eles, com materiais simples e ecológicos e ficou uma graça.


Banheiro Ecológico - COV
Banheiro Ecológico - COV
 Eles têm um banheiro ecológico, sistema para coleta de água de chuva(ambos estão para ser inaugurados, fique atento na página do COV!), composteiras, barris para descarte de óleo de cozinha...Tudo de livre acesso a comunidade!
Na parte interna do CICAS, quando entramos, ficamos sem palavras. Simplesmente nos apaixonamos. As paredes cheias de arte, música no fundo, uma biblioteca, cozinha onde a comunidade tem acesso. Um espaço que gostaríamos que tivesse pelo menos um em cada bairro dessa nossa cidade linda, mas carente de locais para comunidades. Só indo mesmo para entender.





                                                      
Vermicompostagem com minhocas

A Oficina:
A oficina começou apresentando o viveiro de mudas que eles fizeram, explicaram
 como eles construíram, justificando a escolha de cada coisa. E falaram como o processo foi orgânico. Mostraram a composteira com minhocas e  ensinaram como montar na sua própria casa e reduzir seu lixo!










 

Semente plantada em rolinho de papel higiênico
A segunda parte foi sobre a plantação de sementes. Ensinaram um método bem bacana. Plantando em rolinhos de papel higiênico. COMO? Assim:
 Acabou o papel higiênico, guarde o rolinho de papelão!!Com uma tesoura, faça cortes de aproximadamente 1 cm em um dos lados. Você fará 4 cortes mais ou menos. Dobre essas partes cortadas, seu rolinho vai virar um tubinho. Preencha esse tubinho com terra,coloque a semente que desejar e cubra com terra novamente. Agora é só esperar a semente germinar e plantar em outro local. :) ( isso pode ser feito também em caixas de ovos, caixinhas de papelão em geral como leite, milho, etc!)


Bomba de sementes


A terceira parte nos ensinaram a fazer as bombas de sementes. COMO?
Pegue um pouquinho de argila e um pouquinho de sementes da sua preferência. Faça uma bolinha com a argila e coloque as sementes dentro dessa bolinha. Se preferir, já faça as bolinhas com as sementes e pronto! Pode jogar em um terreno (que tenha terra) e esperar nascer as plantas. Lá usamos as sementes de girassol. E a Thabata explicou que o girassol é uma planta que prepara a terra, assim, posteriormente, o solo ficará mais propício para a plantação de outras plantas. Nós jogamos as nossas pelo caminho de volta para casa.

Desenho na parede do banheiro do CICAS




O pessoal:

A galera é extremamente receptiva, e agradável!Eles são maravilhosos, mais do que já sabíamos que  eram. Atenção não  faltou,  nem para a gente, nem para ninguém que estava presente!
Sabe o verdadeiro significado de "peito aberto e gratidão"? é exatamente o que eles passam. Gratidão de peito aberto! Energia mais pura e bonita desse mundo.

Só temos que agradecer ao pessoal do COV e do CICAS!!!!


Acompanhem o trabalho deles pelo Facebook:
COV
Projeto CICAS


Endereço: Av. do Poeta, 740 - Jd Julieta
Para mais fotos entrem na pagina do MLV https://www.facebook.com/mliberdadeavida


Gratidão _/\_

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Mãe das Preguiças

Que a preguiça é um animal maravilhoso e super interessante, todo mundo já sabe! :)
Agora vos apresento-> A MÃE DAS PREGUIÇAS

Pool prevê resgatar mais 300 preguiças em nova área da floresta que será derrubada (Foto: Conservation International/Photo By/Rebecca Field/BBC)
Monique Pool se 'apaixonou' por bichos-preguiça quando cuidou de um órfão de um centro de resgate. Desde então, muitas preguiças passaram por sua casa em seu caminho de volta para a floresta - mas mesmo ela achou difícil quando teve que resgatar 200 de uma só vez.

Tudo começou em 2005, quando Pool perdeu seu cachorro, um vira-lata chamado Sciolo, e pediu ajuda da Sociedade de Proteção aos Animais do Suriname para encontrá-lo. Eles não conseguiram, mas mencionaram o caso de Loesje (ou Lúcia), um bebê preguiça - da família Bradypodidae, em que os animais tem três dedos em cada pata anterior - que eles não sabiam como cuidar. Pool ofereceu-se para levá-la, e foi amor à primeira vista.'São animais muito especiais', diz ela. 'Têm sempre um sorriso no rosto e parecem tão tranquilos e pacíficos'.
Cuidar das preguiças, porém, não é fácil. Sua dieta é cheia de restrições - zoológico local havia se esquivado da tarefa. Pool precisou importar leite de cabra dos Estados Unidos, pois leite de vaca seria fatal. As folhas que as preguiças comem também são difíceis de encontrar, e precisam ser frescas.
Infelizmente, Lúcia - que descobriu-se ser macho na verdade - morreu após dois anos. Mas a experiência rendeu a Pool uma rede de contatos e, desde então, nenhuma outra preguiça jovem morreu em sua casa.

As bebês preguiças são pesadas regularmente para verificar o seu crescimento (Foto: Stellar Tsang/BBC)
'Armagedom' das preguiças
Logo Pool se tornou referência no resgate e tratamento de preguiças no Suriname, constantemente acionada pela polícia, o jardim zoológico ou a Sociedade de Proteção aos Animais. Em média, uma ou duas preguiças por semana passam por sua casa antes de serem libertadas alguns dias depois.
No entanto, em outubro de 2012, Pool foi confrontada com uma crise - 'o 'Armagedom' das preguiças', como ela diz. Um pedaço de floresta perto da capital, Paramaribo, estava sendo derrubado e ela foi convidada para remover 14 preguiças, junto com outros voluntários.
Enquanto uma máquina cuidadosamente empurrava as árvores de 15 metros de altura, as preguiças caíam no chão e era resgatadas. Elas se movem muito lentamente - mesmo quando gostariam de fugir rápido.
Mas quatro dias depois de iniciado o resgate, eles perceberam que estavam lidando com mais de 14 preguiças - muito mais. 'Depois de um mês estávamos perto de 100, e no final chegamos a 200', diz Pool.
Havia 17 bebês sendo alimentados com conta-gotas por voluntários. Um amigo construiu cercos para os adultos no seu quintal. 'Havia tantos deles que era difícil abrir a gaiola sem que tentassem sair. À noite, os machos às vezes lutavam e tinham que ser separados'.


As preguiças são animais solitários, explica Pool, por isso era difícil mantê-las todas juntas. E elas têm diferentes horários: preguiças de dois dedos ficam acordados à noite e preguiças de três dedos, de dia - por isso foram alojadas separadamente.Preguiças estavam penduradas em toda parte - das árvores em seu jardim às barras da janela da sala de estar. Uma delas preferia ficar atrás da geladeira, onde é quente e acolhedor.

As preguiças têm um metabolismo muito lento. Eles economizam energia se pendurando nas árvores com suas garras, ao invés de usar os músculos desnecessariamente. Por se moverem tão lentamente, são um lugar atraente para se viver - preguiças de três dedos abrigam uma série de outros organismos em sua pele, incluindo algas terrestres e traças.Mas preguiças realmente dormem menos do que se pensava. Os cientistas ainda têm muito o que aprender sobre elas. Como vivem no alto da copa das árvores e são lentas e silenciosas, se camuflam com eficiência e são difícieis de se observar.
'Eu percebi que existe uma grande quantidade de informações ruins', diz Pool. 'Por exemplo, que elas são lentas e estúpidas, quando na verdade são muito inteligentes'. Um grupo de preguiças aprendeu a abrir a porta do banheiro, e um deles, provavelmente um antigo animal de estimação, sabe usar a privada, contou.
As preguiças só defecam uma vez por semana - o que as torna 'hóspedes maravilhosas ', diz Pool.
Pool prevê resgatar mais 300 preguiças em nova área da floresta que será derrubada 

Todas as preguiças resgatadas durante o 'Armagedom' foram levadas de volta à natureza, com exceção de três bebês - agora adolescentes - que ainda não estão prontos para se defenderem sozinhos. O animais são soltos em uma região inabitada, próximo a um rio, a uma hora de distância de carro da capital.
O retorno à floresta é o melhor momento para Pool. 'Se você segura uma preguiça, ela começa a estender a mão para as árvores, como se estivesse nadando com seus braços'.

A partir de junho, a maior parte do trabalho de resgate será feita em um novo centro a 67 km de Paramaribo, em um terreno foi disponibilizado por uma empresa de turismo. Enquanto isso, outra crise se aproxima. Pool descobriu um novo trecho de floresta que vai ser derrubado. O proprietário acha que existem 15 preguiças. Pool calcula que poderia haver 300.Ela acumula o trabalho de resgate com o de tradutora. Não sobra muito tempo para qualquer outra coisa, diz. 'Eu sou solteira. Não encontrei a pessoa certa que seja tão louca quanto eu'.
Algumas fotos foram cedidas pela Conservation International, que mantém projetos em Guiana e Suriname que visam proteger a floresta tropical.

Monique Pool virou referência em resgate a bichos-preguiça no Suriname (Foto: Stellar Tsang/BBC)


Fonte: G1

Mais de 160 animais silvestres são devolvidos à natureza, no Sul do ES

G1.com

Animais estavam passando por um período de readaptação em projeto.
Outras solturas estão marcadas para serem realizadas ao longo do ano.


Cerca de 150 pássaros, 10 jabutis e dois macacos foram devolvidos à natureza durante a tarde desta quinta-feira (17), no município de Presidente Kennedy, região Sul do Espírito Santo. Os animais foram liberados em uma reserva ambiental particular de 75 hectares de vegetação nativa, conhecida como 'Mata do Macuco'. A ação de liberação dos bichos ocorreu após eles passarem por um processo de readaptação no Centro de Reintrodução de Animais Selvagens (Cereias), em Aracruz, no Norte.

Durante o período que ficaram na reintegração, elas passaram por estudos de comportamento e receberam alimentação adequada. De acordo com o capitão Reinaldo, da Polícia Ambiental, parte significativa desses animais foram retirados no habitat natural de forma ilegal. "De acordo com as estatísticas do Cereias, 80% são oriundos da Polícia Militar Ambiental, de apreensões que fazemos rotineiramente e alguns também de entrega voluntária", disse o policial.

Segundo o biólogo José da Penha, que acompanhou a soltura, o papel foi cumprido. "Agora eles estão tranquilos, fazendo o seu papel e vão reproduzir. O melhor ponto do nosso trabalho é a soltura", declarou.

O sentimento também foi compartilhado pelo capitão Reinaldo. "É uma parte emocionante para todos nós, que amamos o meio ambiente e gostamos de trabalhar nessa área, poder ver o animal nesse local que é próprio para ele e de onde não deveria ter saído", explicou.

Todos os bichos soltos foram devidamente marcados, para posterior identificação. Além disso, foi realizado um documento constando a quantidade, o sexo, produzido um registro fotográfico e boletim de ocorrência ambiental. Novas solturas já estão agendadas e a previsão é que elas ocorram ao longo do ano, em diversas regiões do Espírito Santo.

Matéria original G1

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Em Santa Catarina, quem adotar animal abandonado terá desconto no IPTU

Que notícia maravilhosa temos...bem que em todos os estados poderiam aplicar esta lei!!!
O governo de Araquari, em Santa Catarina, acaba de sancionar lei que repercutiu em todo o país: a partir de julho, todos os moradores da cidade que adotarem animais de rua terão desconto no Imposto Predial e Territorial Urbano, o famoso IPTU.
A iniciativa vai funcionar com a ajuda de uma ONG de proteção aos animais de Araquari.A entidade ficará responsável por cadastrar os interessados em adotar os bichinhos carentes e, também, por vaciná-los antes de entregá-los aos novos donos.
E se pessoas interessadas, apenas, no desconto do IPTU começarem a adotar os animais e não cuidarem bem deles?
A Prefeitura também pensou nisso: segundo o texto da nova lei, agentes do governo ficarão responsáveis por visitar as casas dos adotantes. Caso seja constatado que os bichos estão sofrendo maus-tratos, o benefício no IPTU estará automaticamente suspenso.O valor do desconto ainda está sendo discutido pelo setor de tributação da Prefeitura, mas segundo a autora da Lei, a vereadora Denise de Almeida, a dedução será anual e deve ficar entre 25% e 50%.
O desconto no IPTU é, apenas, umas das medidas previstas na Lei 2917/2014, que contém 12 artigos em defesa dos animais.Entre outras iniciativas, estão previstas campanhas educacionais de incentivo à adoção e ações gratuitas de castração.
Fonte: Exame

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Justiça apoia licenciamento ambiental para construção da Usina de Belo Monte


Foto: Telmadmonteiro.blogspot.com

Descaso com o meio ambiente, descaso com os índios e sempre com o pensamento voltado ao dinheiro.
 

Matéria do Pensamento Verde

Justiça apoia licenciamento ambiental para construção da Usina de Belo Monte

Devastar florestas e desapropriar terras indígenas no Pará não interfere no bioma brasileiro e na cultura do povo nativo. Pelo menos é assim que enxerga o juiz Marcelo Honorato, da 9ª Vara da Seção Judicial do estado, que negou o pedido de elaboração de leis específicas sobre o assunto, solicitado pelo Conselho Indigenistas Missionário (Cimi), alegando que a obra está dentro dos moldes de licenciamento ambiental.
O Cimi, mesmo baseando-se no Artigo 176 da Constituição Federal – que diz que os projetos de geração de energia em terras indígenas precisam de leis específicas – não conseguiu reaver a situação. O Poder Judiciário comprovou no último dia 10 de julho a legalidade da construção da Usina de Belo Monte, alegando que a paralisação dos procedimentos prejudica a economia e ordem pública.

“Não se pode confundir a localização do empreendimento com a área de abrangência dos impactos ambientais causados por ele”, diz um trecho da decisão. A AGU (Advocacia Geral da União), órgão responsável pela resolução, aponta que a usina está sendo construída fora da área indígena e que não precisa de nova legislação.
O argumento da AGU é que os estudos de licenciamento ambiental elaborados visam medidas de migração apropriadas para os índios e garantem o equilíbrio das terras indígenas perto das usinas.

A Cimi vai recorrer da medida dizendo que a construção da Usina de Belo Monte afeta a vida das comunidades indígenas e as terras de Paquiçamba, Arara da Volta Grande, e sua relação com o rio Xingu.

Matéria original aqui

quinta-feira, 17 de julho de 2014

São Paulo pode reciclar mais lixo do que produz =D

O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,sp-ja-pode-reciclar-mais-lixo-do-que-produz,1529211http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,sp-ja-pode-reciclar-mais-lixo-do-que-produz,O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,sp-ja-pode-reciclar-mais-lixo-do-que-produz,1529211http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,sp-ja-pode-reciclar-mais-lixo-do-que-produz,1529211O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,sp-ja-pode-reciclar-mais-lixo-do-que-produz,1529211http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,sp-ja-pode-reciclar-mais-lixo-do-que-produz,1529211
Fonte: Estadão


SP já pode reciclar mais lixo do que coleta

Usina, na zona sul, faz parte de um plano que prevê mais duas usinas até o fim de 2016
A prefeitura inaugura nesta quarta-feira (16), a segunda usina de triagem de material reciclado da cidade com a promessa de, pela primeira vez, ter uma capacidade instalada de processar mais material reciclável do que a quantidade de lixo separada pelo paulistano. A usina, que fica em Santo Amaro, zona sul, faz parte de um plano que prevê mais duas usinas até o fim de 2016.
A partir de agora, mais oito distritos também terão coleta seletiva — dos 96, 67 já tinham.
A primeira usina foi aberta há um mês, na Ponte Pequena, região central.
Até hoje, São Paulo tinha convênios com 21 cooperativas de catadores para a separação do material reciclável. Para separar os resíduos e devolvê-los à indústria, essas pessoas abriam os sacos de lixo reciclável e separavam, no olho ou com ajuda de maquinário simples, cada tipo de material.
As duas novas usinas fazem a separação do material de acordo com a dimensão dos resíduos e leitores óticos para organizar os detritos, dando um ganho de produtividade muito maior ao processo — as cooperativas conseguiam separar 250 toneladas de resíduos por dia, mesma quantidade separada por usina. Assim, a capacidade diária de processamento dos resíduos da cidade chega a 750 toneladas/dia, como explica o prefeito Fernando Haddad (PT).
— Quando as outras duas usinas estiverem prontas, vamos superar a meta que tínhamos de reciclar 10% do lixo da cidade. Essas usinas usam tecnologia do século XXI. São as mais modernas da América Latina.
Haddad disse ainda que a capacidade de reciclagem na capital paulista vai aumentar. 
— A população desconfiava com razão da coleta seletiva porque não havia capacidade de processamento. O morador separava mais do que a capacidade das centrais manuais. Então uma parte dos resíduos era misturada nos aterros, porque não havia capacidade de processamento.
Com a inauguração da nova usina, o quadro mudou, segundo argumenta o prefeito.
— Teremos mais capacidade de processamento hoje do que o material que os moradores separam. A oferta de serviço passa a ser maior do que a demanda.
Assim, o foco das ações municipais será na educação para que as pessoas voltem a separar o lixo doméstico.
A nova usina tem uma passarela no alto do galpão onde foi construída. A ideia é que o lugar seja visitado diariamente por alunos das escolas municipais, para que eles conheçam a coleta seletiva e desenvolvam o hábito de separar o lixo em casa.
Nos bairros
O secretário de Serviços, Simão Pedro, afirma que a coleta será "universalizada" em 40 bairros.
— Universalizar é atender o bairro todo. Antes, esses 40 bairros tinham a coleta em determinadas ruas.
Os novos horários e o dias em que os caminhões da coleta seletiva passam nas ruas serão publicados no site da prefeitura. A promessa é que os caminhões da coleta seletiva passem em todas as ruas da cidade até o fim do ano que vem. Original aqui


O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,sp-ja-pode-reciclar-mais-lixo-do-que-produz,1529211

domingo, 13 de julho de 2014

Aldeia Multiétnica


Eai Galera tudo bom?

Bom gente, hoje estamos aqui para mostrar mais um projeto. Pra começar, vamos confessar que não conhecíamos o trabalho e foi via facebook que ficamos sabendo da proposta e sobre como ajudar.

O projeto é o Aldeia Multiétnica idealizado por Juliano Basso, presidente da Casa de Cultura Cavaleiro de Jorge, e Fernando Schiavini, indigenista da Funai. (ficamos sabendo através da página Encontro de Culturas e por algumas pessoas que compartilharam)

O que é a Aldeia Multiétnica? (Para ler tudo clique sobre o texto abaixo)

Nascida em 2007, a Aldeia Multiétnica é um desdobramento do Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros, realizado há 14 anos na Vila de São Jorge, distrito de Alto Paraíso, na região noroeste do estado de Goiás. Diante da dimensão da diversidade cultural indígena, presença marcante em todas as edições do Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros, evento consolidado como um dos mais importantes direcionados à cultura tradicional do Brasil, tornou-se latente a necessidade de se criar um recorte específico, tendo a vivência com os povos indígenas seu principal meio de ação. Assim, iniciamos a Aldeia Multiétnica, que desde então é realizada anualmente, durante a segunda quinzena de julho.


"Ahh Legal, esse post então é  tipo uma continuação da postagem sobre projetos que tentam mudar o mundo?"
Sim e não. Hoje, vamos mais, pedir ajuda. Tem 14 anos que eles fazem Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros, nunca teve patrocínio, mas a grana ta curta. E esse ano ainda irão construir a quarta casa indígena na Aldeia, levantada pelo povo Fulni-ô, de Pernambuco. Eles têm poucos dias para arrecadar a quantia necessária que sera gasta assim:



Eles estão pedindo ajuda através da plataforma "Cartase". Onde você escolhe a quantia que pode doar, e conforme o valor, você vai ganhando alguns "brindes". Se você não tem como ajudar financeiramente é só colaborar divulgando no facebook, no twitter, no google +...

LINK deles no Cartase http://catarse.me/pt/aldeiamultietnica#about


Acreditamos que todo mundo que acessa nosso blog e acompanha nossos trabalhos, têm a sensibilidade de entender a importância dos povos indígenas. E VAMOS CONCORDAR QUE ESSA TERRA AQUI, QUE CHAMAMOS DE LAR, DE PÁTRIA, É DELES! Você pode até estar pensando o por que da gente estar falando de uma causa que nem é nossa. É simples, por saber que quem conserva mais, quem tem mais amor, quem protege mais a fauna não somos nós, não são vocês, não são os mestres e doutores em Ecologia, meio ambiente, botânica... São OS ÍNDIOS. E como eles são os maiores protetores das florestas, a causa deles nós abraçamos e ajudamos como podemos. E eles são tão esquecidos quanto os animais, quanto a vegetação (nós defendemos qualquer forma de vida que esteja precise e que acreditamos).

Quem puder ajudar, por favor faça! Esse trabalho é muito bonito e muito importante!
Gratidão, muita luz
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MLV