O uso de redes sociais tem ajudado o resgate de muitos animais abandonados, maltratados e perdidos. Essa matéria é sobre ONGs do Rio de Janeiro que utilizam a internet para ajudar mais e mais animaizinhos. ♥.♥
Redes sociais ajudam ONGs a salvar animais abandonados no Rio; veja
Adoção, no entanto, ainda é baixa: 1 a cada 10 animais, segundo ONG.
Doações permitem que trabalho pelos direitos dos animais continue.
Matéria do G1
José Bernardo Costa, mais conhecido como Seu Paulo dos cachorros,
dedica a vida à causa animal. Ele cuida de cães e gatos abandonados
pelos donos e tenta dar uma vida mais digna aos bichos há 15 anos em
Campo Grande, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Recentemente, o trabalho
ganhou um impulso importante: a criação de um site e um perfil no
Facebook, que ajudaram a multiplicar doações, fundamentais para que os
gastos com alimentação e veterinário sejam cobertos.
Quem não pode adotar um bichinho pode ajudar apadrinhando um animal. O
reforço na web veio com a adesão da vizinha Luciene Durães da Rocha à
causa. Em um encontro na rua, ela questionou se José Bernardo precisava
de ajuda. E percebeu que a estrutura era muito precária. Decidiu, então,
arregaçar as mangas e colocar no ar um site onde mostra o trabalho e
pede doações. Atualmente, o grupo tem um site próprio, chamado “Seu
Paulo Protetor”, com fotos de alguns cachorros que estão disponíveis
para adoção e a página no Facebook.
“Se não fosse o Facebook, a gente já tinha parado nos 30 ou nos 50
cachorros. Teríamos continuado com as adoções e dali não teríamos pegado
mais nenhum (...) A gente tem um sistema de apadrinhamento. A pessoa
deposita, todo mês, uma quantia para aquele animal. Óbvio que a gente
usa para todos, mas quando o animal está doente ou debilitado muitas
pessoas se prontificam a nos ajudar através das redes sociais”, diz
Luciene.
Segundo ela, antes da criação da página, Seu Paulo vivia de recolher
alimentos. "Ele ia nas escolas, nos restaurantes, pegava restos de
comida, fazia angu para os cães, pegava carcaças. Recebia algumas
doações, mas eram muito poucas”, conta.
A cada 10, 1 é adotado
A ONG Paraíso dos Focinhos, fundada há dois anos, já tem mais de 185 mil curtidas em sua página no Facebook. A sede da instituição oferece cuidados para mais de 100 cães e gatos que estavam em situação de risco. Mas o número de adoções ainda é muito baixo, segundo a presidente Regina Jordão: a cada 10 cachorros, só um consegue um novo dono.
A ONG Paraíso dos Focinhos, fundada há dois anos, já tem mais de 185 mil curtidas em sua página no Facebook. A sede da instituição oferece cuidados para mais de 100 cães e gatos que estavam em situação de risco. Mas o número de adoções ainda é muito baixo, segundo a presidente Regina Jordão: a cada 10 cachorros, só um consegue um novo dono.
“Agradecemos a cada R$ 5 doados. Nós temos algumas curtidas que
equivalem a 15 mil curtidas. Eu costumo dizer que, se cada um que
curtisse doasse somente R$ 1, estaríamos bem”, ressalta Regina.
"Seu Paulo" cuida de cerca 90 cães em um terreno em Campo Grande. (Foto: Cristina Boeckel/ G1)
A casa de Luciene se transformou em um ambulatório para os animais
doentes, que só vão para o convívio dos outros quando estão com a saúde restabelecida. “Depois que nós criamos a página nas redes sociais ficou
tudo muito mais fácil, porque as pessoas começaram a ter acesso e a
gente começou a ter doações de ração e de remédios. Hoje a gente possui
uma pequena farmácia. Se eu pego um cão, eu tenho como prestar os
primeiros socorros para ele,” conta Luciene.
Sonho por mais espaço
Apesar de saberem que a estrutura ainda não é a ideal, Seu Paulo e Luciene sonham com a doação de um terreno vizinho, que pertence à Prefeitura do Rio, para construir um abrigo com maior capacidade e que ofereça melhores condições aos animais.
Apesar de saberem que a estrutura ainda não é a ideal, Seu Paulo e Luciene sonham com a doação de um terreno vizinho, que pertence à Prefeitura do Rio, para construir um abrigo com maior capacidade e que ofereça melhores condições aos animais.
Ambas as instituições atendem a animais que sofreram todo o tipo de
agressão física e emocional. Entre elas estão casos avançados de doenças
neurológicas, violência sexual e agressões com facões e pedaços de pau,
por exemplo.
Suipa pede socorro
No estado, nenhuma outra ONG abriga tantos animais como a Suipa, fundada em 1943. A entidade de proteção animal é mais antiga do Rio e a segunda mais velha do Brasil, atrás somente da Uipa, de São Paulo. A instituição abriga cerca de 4,2 mil animais. Destes, 3,2 mil são cães e mil são gatos. Mas também há cavalos, porcos, cabras e até hamsters e pombos.
No estado, nenhuma outra ONG abriga tantos animais como a Suipa, fundada em 1943. A entidade de proteção animal é mais antiga do Rio e a segunda mais velha do Brasil, atrás somente da Uipa, de São Paulo. A instituição abriga cerca de 4,2 mil animais. Destes, 3,2 mil são cães e mil são gatos. Mas também há cavalos, porcos, cabras e até hamsters e pombos.
A entidade, que faz resgate de animais nas ruas, se mantém graças a
ajuda dos sócios e não recebe ajuda do governo. A Suipa enfrenta
problemas financeiros e pede ao governo federal a devolução dos títulos
de entidade pública federal e de filantropia, que ajudavam a reduzir os
gastos com impostos. Atualmente a ONG tem uma dívida de mais de R$ 18
milhões com o governo federal em tributos.
A presidente da Suipa, Isabel Cristina Nascimento, assume que a
entidade ainda não possui a divulgação que merece nas redes sociais. “As
pessoas que querem ajudar podem entrar em contato no site ou ligar para
a instituição. Os interessados podem ser sócios ou ajudar de outra
maneira, castrando seus animais com seis meses de idade, o que já
auxilia muito, e não comprar animais, e sim adotar.”
Matéria original aqui
Matéria original aqui
Link da pag. do Facebook do Seu Paulo - https://www.facebook.com/seupauloprotetor?fref=ts
Link da pag. no Facebook Paraíso dos Focinhos - https://www.facebook.com/paraisodosfocinhos?fref=ts
Se você não é do Rio e quer ajudar alguma ONG, mas da sua cidade, do seu estado, use o facebook para procurar. Investigue antes, tenha certeza que se trata de uma instituição seria e colabore, mesmo que seja só divulgando. Participe. Envolva-se!
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