segunda-feira, 24 de novembro de 2014

E a crise da água continua


Nível do Cantareira não sobe há 222 dias e cai para 9,4%


O nível do Cantareira, que abastece um terço da população da Grande São Paulo (6,5 milhões de pessoas), teve nova queda nesta segunda-feira (24), chegando a 9,4%, segundo a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). O índice do sistema não sobe há 222 dias. A última vez que registrou alta foi em 16 de abril. O nível do Alto Tietê, que fornece água para 4,5 milhões de pessoas, também caiu, passando de 6,1% para 5,9%. O do Guarapiranga, responsável pelo abastecimento de 4,9 milhões de pessoas na região, teve queda de 0,1 ponto percentual, chegando a 32,2%.
Matéria original aqui



SP oferece ao Rio "volume morto" de Paraibuna em troca de transposição



O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), quer criar uma reserva de 162 bilhões de litros de água para oferecer ao governo do Rio como forma de compensar a obra de transposição prevista para a Bacia do Paraíba do Sul.

A expectativa do Estado é de que esse "volume morto" funcione como uma espécie de "fiador" no processo de aprovação da medida, que visa a aumentar a capacidade hídrica das regiões metropolitanas de Campinas e São Paulo.



De acordo com estudo formulado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) em parceria com técnicos da Universidade de São Paulo (USP), a que o Estado teve acesso, a intenção é reforçar e aumentar os níveis de garantia do Sistema Cantareira, a partir de uma obra de interligação entre as Represas Jaguari e Atibainha.

Caso o projeto de Alckmin, que está avaliado em R$ 830 milhões, receba o aval da Agência Nacional de Águas (ANA), a Sabesp poderá captar, em média, 5.000 litros de água por segundo da Bacia do Rio Paraíba do Sul, dando fôlego ao Cantareira.

A autorização da ANA é necessária porque a Bacia do Paraíba do Sul tem gestão federal. O rio corta Minas Gerais e São Paulo, onde a água é armazenada na Represa de Paraibuna, na qual será assegurado o volume morto. Em seguida, corre para o Estado do Rio, onde posteriormente forma a Represa do Funil.
Na prática, a reserva representa a soma dos litros por segundo que serão revertidos para o Cantareira ao longo de um ano de transposição entre os mananciais.

A empresa desenvolveu o projeto segundo critérios de segurança para o abastecimento e também a geração de energia - os Rios Jaguari e Paraíba do Sul são usados pela Companhia Energética de São Paulo (Cesp).

A Furnas, que produz energia para o Estado do Rio, também usa os mesmos recursos na divisa de Estados. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".


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