segunda-feira, 11 de agosto de 2014

São Paulo quase sem água e ainda tem gente querendo eliminar o pouco da vegetação que ainda existe!




Hoje vamos falar de algo que nos parece bem absurdo, mas é a realidade.
Aqui em São Paulo, e em quase todo o país, é úmido no verão, seco no inverno. Só que nesse ano tivemos um verão seco e o inverno pior ainda. E para ajudar, nossa cidade, a poluição potencializa a secura do ar.

Se São Paulo fosse
menos poluída e mais arborizada os nossos narizes não estariam sofrendo tanto. A Vegetação ajuda na devolução de água, além da captura de gás carbônico. Ou seja, vegetação, chama chuva e purifica o ar. E não temos muita vegetação por aqui, existem bairros que tem só 1% de área verde, ai já viu, todo mundo sofre, mesmo quando não tem problemas respiratórios.

Deveria existir campanhas dizendo "Não compre umidificador de ar. Plante árvores(do bioma correspondente) e cultive jardins. ". Mas na loucura dessa cidade, onde o "maneiro" é ter um carro 2.0, para ficar parado no trânsito, comprar alimentos saudáveis, mas completamente embalados em plástico, criticar faixa exclusiva para ônibus, porque atrapalha o fluxo de carros e é comum achar que andar de transporte público é coisa de "pobre" vão dizer que a campanha é extremista, feitas por pessoas que pararam no tempo. Infelizmente esse é o pensamento da maior parte da população, desta cidade. Graças a esses tipos de pensamentos, o Parque Burle Marx esta sendo ameaçado, ou melhor dizendo, o parque, as plantas e os animais (nós nos incluímos nos animais, para quem não entende/aceita).
 
Mas o que realmente esta acontecendo?  

Segundo a SOS Panamby, parte do Burle marx, que é área preservada, será eliminada para construção de empreendimentos imobiliários da companhia Cyrela " vinte andares, com lojas e com milhares de pessoas que virão trabalhar em seus amplos escritórios comerciais. Até a construção de futuros helipontos nos prédios, pois seriam lajes corporativas padrão AAA, não foi descartado pelos engenheiros da Cyrela quando apresentaram o seu projeto ao Conselho Gestor do Parque, após indagação que fizemos. O Parque, dividido ao meio, entre "Parque Burle Marx I" e "Parque Burle Marx II", será também o quintal dos novos e enormes prédios residenciais da Camargo Corrêa, naquela verdadeira colina coberta, em grande parte, por Mata Atlântica, como afirmou o botânico Ricardo Cardim." . DETALHE, EXISTE POUCA MATA ATLÂNTICA HOJE EM DIA, E O MÍNIMO QUE EXISTE, AQUI NA CAPITAL, ESTÃO QUERENDO DERRUBAR.


O que podemos fazer?
Ir contra esse projeto. O Haddad, nosso prefeito, pode  permitir que isso não aconteça. Mas, para isso, ele precisa saber que somos contra. Você mostrar que é contra assinando uma  petição (feita pelo pessoal do SOS Panamby) O link é esse aqui :
https://secure.avaaz.org/po/petition/Sr_Fernando_Haddad_Prefeito_da_Cidade_de_Sao_Paulo_Amplie_o_Parque_Burle_Marx_em_SP_desapropriando_areas_verdes_ao_redor/?rc=fb&pv=0
Em menos de 2 minutos você assina e mostra pro planeta, pra Cyrela, pro prefeito, que você se preocupa com a vida de todos os seres viventes do planeta Terra.

O MLV convida vocês a lerem o texto do SOS Panamby escrito pelo Roberto Delmanto Jr e repassar a todos os amigos e familiares.



"
O PARQUE BURLE MARX ESTÁ AMEAÇADO, entenda por quê.

Uma luta não só de um bairro, mas de TODA A CIDADE !
A partir desse mês de agosto, moradores de diversos bairros de São Paulo irão ter contato com a campanha do SOS PANAMBY, com mais de 500 cartazes e 20.000 panfletos, em defesa das 5.500 árvores, da fauna e de cursos d''água ao redor do Parque Burle Marx, que são Áreas de Preservação Permanente, segundo peritos. E estamos com o apoio de importantes entidades como a Fundação SOS MATA ATLÂNTICA, os Movimentos Preserva São Paulo e Defenda São Paulo, e as Associações Morumbi Melhor, Moradores Amigos do Panamby, Cultural e de Cidadania do Panamby, Amigos do Jardim Morumbi, Amigos da Cidade Jardim, Moradores do Alto da Lapa e Bela Aliança, do Jardim das Bandeiras e Cerqueira César. Todas apoiaram um pedido de tomamento da área do estacionamento do Parque Burle Marx (da Cyrela) e de todo aquele pulmão verde que se encontra na subida da Av. Dona Helena Pereira de Moraes (da Camargo Corrêa), que divide ao meio o Parque ! É isso mesmo, há uma outra parte do Parque Burle Marx “perdida" lá no meio daquela floresta preservada.
Com os gigantescos empreendimentos, o parque será transformado, na prática, no quintal de prédios corporativos da Cyrela, com mais de vinte andares, com lojas e com milhares de pessoas que virão trabalhar em seus amplos escritórios comerciais. Até a construção de futuros helipontos nos prédios, pois seriam lajes corporativas padrão AAA, não foi descartado pelos engenheiros da Cyrela quando apresentaram o seu projeto ao Conselho Gestor do Parque, após indagação que fizemos. O Parque, dividido ao meio, entre "Parque Burle Marx I" e "Parque Burle Marx II", será também o quintal dos novos e enormes prédios residenciais da Camargo Corrêa, naquela verdadeira colina coberta, em grande parte, por Mata Atlântica, como afirmou o botânico Ricardo Cardim.
Ou seja, o Parque Burle Marx que conhecemos hoje, onde todos acreditam que o verde ao seu redor, inclusive o estacionamento, integra a sua área, encontra-se literalmente “sitiado”, “encurralado”, e por isso, afirmamos, AMEAÇADO.
As pessoas se espantam ao saber que todo esse entorno não é da Prefeitura. A ausência de muros - e é interessante o fato de os proprietários jamais terem murado as suas propriedades, ao contrário do que determinam as Leis Municipais -, induz a essa falsa percepção de quem passa pela Marginal Pinheiros.
1) AMEAÇADO porque a destruição da mata atlântica ao seu redor e a construção de enormes prédios irão impactar na sua fauna e flora, segundo laudos técnicos que estão sendo entregues ao Ministério Público e às autoridades responsáveis pelos licenciamentos ambientais, tanto da Prefeitura quanto do Estado.
2) AMEAÇADO porque com a destruição do verde ao seu redor, o ar que os usuários respiram ao caminhar pelo Parque não terá mais aquele frescor, umidade e temperatura agradáveis.
3) AMEAÇADO porque com o seu emparedamento, a praça central do Parque não mais vai poder contar com aquele sol agradável na parte da manhã, que vem justamente do outro lado da Marginal Pinheiros.
4) AMEAÇADO porque com as obras, o que hoje é um Parque terá a sua principal área de lazer onde pais e mães vão com os seus filhos brincar e respirar ar puro, será transformado em um vão livre - nada mais do que isso -, entre edifícios comerciais altíssimos e o hotel seis estrelas que logo será inaugurado.
5) AMEAÇADO porque nunca mais iremos ver ônibus escolares com crianças fazendo excursões ecológicas no Parque de hoje. Ao contrário, teremos lojas, carros, pessoas entrando e saindo dos prédios comerciais, indo fumar pois nos escritórios é proibido e assim por diante.
6) AMEAÇADO porque os pássaros migratórios que vêm voando da represa encontrarão, com os prédios que se pretendem construir, uma barreira de concreto e vidro. Os demais pássaros irão desaparecer, não mais se ouvindo os seus cantos ao caminharmos.
7) AMEAÇADO porque espécies raríssimas (raríssimas mesmo) de animais exigem proteção permanente de todo o seu habitat, o qual será drasticamente alterado com as intervenções que as construtoras pretendem fazer.
8) AMEAÇADO pois o Parque Burle Marx é muito mais do que uma pequena área de mata cercada por uma grade verde. Isso porque o Parque Burle Marx de hoje, em termos de Fauna e Flora, só é o que é porque está cercado na frente e ao seu lado por uma riquíssima Mata Atlântica. Uma mata ao seu redor que é mais rica ainda do que aquela que está dentro de seu pequeno perímetro.
Ou seja, o Parque Burle Marx que conhecemos hoje É UM TODO, não se podendo cortar um bioma ao meio sem destruí-lo ! A vida, os pássaros, os mamíferos como gambás e pequenos primatas, os anfíbios como os lagartos, as borboletas, os moluscos, as cigarras e outros animais que lá vivem, não conhecem grades.
Os diversos laudos técnicos que estão sendo elaborados atestam que as áreas na frente (estacionamento) e entre o “Parque Burle Marx I” e o “Parque Burle Marx II”, na subida da Av. Dona Helena Pereira de Moraes, são Áreas de Proteção Permanente, bacias hídricas, fundamentais às nascentes da região, com brejos e cursos d’'água protegidos por leis.
Mas existem outras ameaças que atingem não só ao Parque, mas toda a cidade, caso esses enormes prédios venham a ser construídos, ameaçando concretamente cortar mais de 5.500 árvores (claro que aos poucos, obra por obra, lote por lote).
9) AMEAÇA DO TRÂNSITO e da acessibilidade ao parque. Imaginem os cidadãos: já teremos o gigantesco “Parque Global”, com Shopping, lajes corporativas e enormes torres residenciais, com milhares de pessoas lá habitando e trabalhando, em prédios que superam 40 andares. Como se não bastasse, querem agora, com esses projetos, ainda construir, a menos de 1.000 metros do "Parque Global" (que apesar do nome de "parque" não tem nada), esse novo complexo de prédios; será o “Complexo Burle Marx” ! Ora, se a Cidade de São Paulo já não comporta o que existe hoje, sendo a Marginal Pinheiros, entre as pontes Morumbi e João Dias, PERMANENTEMENTE ENGARRAFADA dos DOIS LADOS, quem dirá daqui a cinco anos com tudo isso !
10) AMEAÇA DA VISIBILIDADE DE UM BEM TOMBADO. Quando um bem é tombado pelo patrimônio artístico e cultural, seja do Governo Estadual quanto Municipal, isso significa que ele é importante para a população, que tem o direito de usufruí-lo e visualizá-lo, protegendo-se a sua ÁREA ENVOLTÓRIA. Ocorre que essas gigantescas construções ameaçam a própria visibilidade do Parque, por quem passa pelas congestionadas marginais do rio Pinheiros. E enxergar os jardins de Burle Marx, o seu verde, traz paz, alivia o stress da população. E está na lei; há que se garantir visibilidade aos bens tombados como Patrimônio Artístico e Histórico.
11) AMEAÇA à beleza da região. A Cidade de São Paulo está cada dia mais cinza e feia. São postes, fios, concreto e vidro. Daqui a pouco não vamos conseguir sequer ver o sol, pois ao olharmos para cima, enxergaremos só torres, como Xangai. Ora, por que motivo as construtoras não realizam as suas obras do outro lado do rio, onde já não há nenhuma árvore quase, só galpões ? Não, querem justamente destruir o que resta de belo, de verde desse lado, impactando em um bem tombado, como acima dito.
12) AMEAÇA de inundações na Marginal. Como bem ressaltou o Perito Sérgio Kleinfelder, se forem derrubadas as milhares de árvores nos terrenos da Cyrela e da Camargo, há o concreto risco de termos enxurradas d'água descendo em dias de chuva moderada, colina abaixo, inundando a Marginal Pinheiros. É a impermeabilização do solo em uma montanha, que hoje é coberta por uma floresta: "a retirada de mais de 5000 árvores e a inevitável impermeabilização de aproximadamente 40% dessa pequena bacia trará consequências óbvias com o aumento do escoamento de águas pluviais da ordem de mais de 30% do que já ocorre nos dias de hoje. Em uma chuva de 60 mm/hora, por exemplo, podemos supor que haverá um incremento de aproximadamente 1,5 milhões de litros de água por hora escoando livremente em direção ao rio Pinheiros".
13) AMEAÇA ao lençol freático. Com as construções no estacionamento do Parue Burle Marx, haverá o rebaixamento do lençol freático, que já é próximo à superfície na região. Isso significa que, ao se enterrarem caixotes de concreto, toda a área ao redor será afetada, ameaçando secar todo o brejo ao redor.
14) A derradeira AMEAÇA é a mais tenebrosa: SAÚDE PÚBLICA. Segundo notícia divulgada no Jornal Estado de São Paulo de 9 de agosto de 2014 - http://saude.estadao.com.br/noticias/geral,em-16-anos-poluicao-do-ar-matara-256-mil,1541091 -, "a poluição atmosférica pode matar até 256 mil pessoas nos próximos 16 anos no Estado. Nesse período, a concentração de material particulado no ar ainda provocará a internação de 1 milhão de pessoas, e um gasto público estimado em mais de R$ 1,5 bilhão, de acordo com projeção inédita do Instituto Saúde e Sustentabilidade, realizada por pesquisadores da USP. A estimativa prevê que ao menos 25% das mortes, ou 59 mil, ocorram na capital paulista". A Cidade de São Paulo, os seus habitantes, precisam de ar puro, de umidade e de temperaturas agradáveis ! E todos estamos vendo como o ar está cada vez mais seco (gerando doenças respiratórias), como a cidade está mais quente, e como o ar está sempre impróprio ! E essas 5.500 árvores que estão nesses terrenos privados da Cyrela, da Camargo e do Fundo Imobiliário Panamby são fundamentais para que os cidadãos tenham um ar mais puro, mais úmido e com temperatura mais amena. Afinal, de nada adianta a CETESB e a Prefeitura colocarem relógios com “monitoramento da qualidade de ar”, se destruímos todas as árvores. Nunca se desmatou tanto na Cidade de São Paulo.
AO INVÉS de evoluir, ESTAMOS REGREDINDO ! Estão destruindo todo o verde e transformando a cidade em um inóspito paliteiro de concreto e vidro. Já em todo o mundo civilizado, os parques são ampliados, as áreas verdes dos centros urbanos preservadas !
Tudo está sendo feito pelo movimento SOS PANAMBY, de forma serena e técnica.
Não somos contra o desenvolvimento, não somos contrários, é óbvio, às construtoras, mesmo porque muitos de nós vivemos em apartamentos edificados por essas mesmas empresas, gerando empregos. A questão primordial toca ao PODER PÚBLICO que edita as LEIS, e a quem compete colocar, em primeiro lugar, o interesse da população como um todo, indenizando, mediante desapropriação, os particulares.
Os terrenos ao redor do Parque são privados, mas a mata atlântica que neles vive e pulsa, e que vem resistindo às agressões que tem recebido há anos, sem dó nem piedade, reciclam o nosso ar, amenizam a temperatura, umidificam o ambiente, são bioma de uma vida pulsante de insetos, moluscos, aves, répteis, mamíferos, flores etc. Nós precisamos dessa mata atlântica para o presente e para o futuro de nossos filhos e netos. AS ÁRVORES DESSA ÁREA, COM O SEU BIOMA, PRESTAM UM RELEVANTÍSSIMO SERVIÇO DE SAÚDE PÚBLICA, a toda essa região, ensejando a sua desapropriação. São também um "museu vivo" de como era a vegetação de São Paulo, a sua fauna e flora antes do rio Pinheiros ser retificado; lá está a sua última várzea (terreno da Cyrela), e lá está a última reserva de árvores de canela (terreno da Camargo), com inestimável valor histórico, demandando o seu tomamento também.
Tudo tem limite, e a destruição dessa área não fará bem à saúde da população, não é positiva para a Cidade de São Paulo; ao contrário, é totalmente deletéria.
E estamos preparados para ir à Justiça, com assessoria jurídica especializada, e com argumentos sólidos, para pedir ao Poder Judiciário que impeça esses empreendimentos, com fundamento nas nossas leis ambientais, que, sob a nossa ótica, impedem as construções. Todos que puderem ajudar e aderir aos nossos esforços são muito bem vindos !
Prefeito Haddad ! Esse são apenas alguns dos argumentos que motivam as já 17.000 pessoas que estão assinando uma petição no site AVAAZ, que está no Facebook do SOS PANAMBY, para que a Prefeitura DESAPROPRIE esses terrenos, AMPLIE e SALVE o Parque Burle Marx que conhecemos hoje, pois ele corre concreto perigo.
Logo o Panamby, o Morumbi, a Vila Andrade e outro bairros que ainda têm verde ficarão como na foto da primeira página do jornal Folha de São Paulo, do dia 8 de agosto de 2014.
Para ASSINAR para o Prefeito HADDAD IMPEDIR esse DESASTRE AMBIENTAL, ENTRE NO LINK: http: //bit.ly/1iMMoz0 COLOQUE SEU NOME, EMAIL, CEP E PAÍS, E CONFIRME ! Roberto Delmanto Junior"
 

ps: todas as fotos foram retiradas do Instagram do Parque Burle Marx (@parqueburlemarx)

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